domingo, 7 de fevereiro de 2010

Decolagem lúcida! Acontece mesmo!

Venho compartilhar com euforia a experiência que tive no dia 05 de fevereiro de 2010. A sensação é indescritível! Agora compreendi o que o Waldo Vieira relata no livro "Projeções da Consciência", quando se refere que gostaria que todos os humanos pudessem sentir essa experiência, passar por isso, experimentar!
Emoções a parte vamos ao relato da decolagem consciente...

5 de Fevereiro de 2010, Rio de Janeiro.
Deitei cansado sem precisar o horário, mas deveria ser cerca de 2:00 da manhã um pouco antes talvez. Não realizei o exercício de EV (estado vibracional), apenas conversei e evoquei meus guias espirituais para que eu pudesse me projetar e conseguisse ajudar de alguma forma no astral. Não sei quanto tempo demorou, nem percebi quando dormi ou quando ocorreu.
Em algum momento senti uma sensação desconfortável na cabeça, meu crânio fez um barulho que parecia uma latinha de alumínio amassando , lembro-me ainda de pensar no relato em que o Waldo Vieira alegava uma sensação ruim na decolagem e pensei: "A sensação que o Waldo falou, vou sentir a decolagem", nesse momento senti uma aceleração absurda, como se estivesse me deslocando para cima no espaço muito rápido.
Senti perfeitamente o meu corpo subindo na horizontal, a chamada decolagem clássica, mas ainda tive como pensar "não quero subir, quero me sentar aos poucos" e fui meio subindo meio me inclinando, até que fiquei de pé.
Lembrei-me do que a professora B. falou sobre sair de perto do corpo rapidamente para não ser atraído de volta em função do campo magnético, pulei para frente do armário e fiquei praticamente com o para-rosto (rosto do psicossoma) encostado na porta, sorria de felicidade pois tinha noção perfeita de que estava projetado. Olhei para o teto e pensei: "Já que estou projetado, posso volitar (voar)" dei um pequeno impulso me apoiando na parede e subi vagarosamente até a quina do teto escorregando pela porta, até chegar ao ventilador de teto. Sentia muita dificuldade de respirar, eu tentava puxar o ar, mas não vinha, isso foi desconfortável. O quarto parecia estar com uma luz alaranjada nem forte nem fraca e o barulho era como se eu estivesse de máscara de mergulho.
Desci do teto e fui até a janela, tentei abrir a cortina e a janela e na minha percepção eu havia conseguido abrir. Pensei em voar, cheguei no parapeito da casa e olhei para baixo, mas fiquei com medo, pois me passou pela cabeça que poderia estar sonâmbulo e se me jogasse morreria, e por isso recuei. Me lembrei de passar a mão na nuca para tentar sentir o famoso cordão de prata e o encontrei, era como uma espécie de rabo de cavalo, percebi que a parte mais próxima a nuca é espessa e aos poucos vai se tornando mais fina. Me sentia uma criança descobrindo um novo mundo! Olhei para a cama e não vi meu corpo, era como se estivesse escuro apenas onde eu deveria estar deitado, mas vi minha esposa dormindo, me veio na mente que eu não estava vendo meu corpo, pois iria retornar se o notasse.
Ao redor da minha esposa parecia haver vários pequenos frascos lembrando a forma de ampolas brancas (seja lá o que isso quer dizer). Fixei o olhar e de repente ela se sentou na cama. Pensei em tentar dar uma mexida no edredon para que ela notasse que eu estava ali, e para a minha surpresa o suave tapa que desferi acertou o alvo, mas ela podia me ver. Ela fixou os olhos e se levantou na minha direção. Achei estranha a forma como me olhava, a roupa que ela usava e a maquiagem que tinha nos olhos, era como se não fosse de fato a minha esposa. Estendeu a mão para mim e eu segurei sendo conduzido até a saída do quarto. Minha companheira girou a maçaneta e abriu a porta. Quando vi a porta aberta, pensei em tentar tocá-la para ver o que aconteceria e na primeira passada de mão atravessei-a sem qualquer resistência, entretanto na segundo tentativa minha para-mão acertou a madeira e não atravessou, nesse momento me questionei se estava realmente projetado, afinal deveria atravessar qualquer matéria, mas esqueci de vários detalhes importantes que elucidam a questão. Ao observar o corredor de casa, notei uma luz na sala e ouvi várias vozes que pareciam conversar alegremente naquele recinto próximo ao meu quarto. Confesso que fiquei com medo, pois no intrafísico os cômodos deveriam estar escuros, vazios e silenciosos.
Minha esposa parecia querer me conduzir até o cômodo supracitado, mas resisti. Quando olhei novamente para a porta e para o corredor ambos pareciam revestidos com lambri (madeira) da mesma maneira que era na época em aqui moravam os meu avós.
Ficou tudo muito estranho, a luz na sala, o falatório, as portas e paredes, a forma que minha "esposa" se apresentou e assim sendo retornei ao corpo numa fuga espiritual.
oOo

Acordei muito calmo e me sentindo bem descansado, renovado! Estava com os braços e tronco gélidos, mas era claro que o fator principal nesse caso era o corpo descoberto pelo edredon (que era diferente do que vi na projeção) e o condicionador de ar ligado. Notei que minha boca estava extremamente seca e também reparei na roupa que usava, um short vermelho, que me linkou à lembrança de na projeção estar vestido com uma blusa branca e um short azul marinho bem escuro.
Confesso que ao despertar me veio uma enorme vontade de retornar a dormir para poder voltar a ficar projetado, mas o conselho mental incisivo e repetitivo para que eu anotasse o experimento venceu.
Peguei papel, caneta e anotei todo o ocorrido, as mémórias vieram em bloco e uma coisa lembrava outra.
Não consigo colocar palavras para relatar o que senti.
Mas faço questão de registrar a idéia de NÃO ACREDITE EM MIM, EXPERIMENTE! TENHA SUA EXPERIÊNCIA E DEPOIS REFLITA!
Não peço que acreditem, se impressionem ou escarneçam, peço que tentem, se permitam experimentar, isso é independente de religião ou crença, é algo fisiológico, apenas exige treinamento e vontade de conseguir.

2 comentários:

  1. É realmente fantástico e até você ter a sua experiência não dá pra acreditar, em todas as sensações, desde a descolagem até pisar no chão desdobrado, só sabe quem já sentiu.

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  2. Uma questão que você poderia tentar da próxima vez é volitar sem dar o "impulso" com os pés, visto que isso é condicionamento intrafísico. Use apenas o comando da vontade e veja o que acontece...quando começar a volitar, tente não se emocionar pois isso poderá levá-lo de volta ao soma. Parabéns! P_B.

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