terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Resumo das Experiências 01 - Um projetor de Copa...

Senti necessidade de comentar no geral minhas visões sobre o curso de projeciologia até o presente momento.
Confesso que ainda não consegui atingir a projeção lúcida, mas senti diferenças na percepção de energias. Continuo a realizar os exercícios e tenho plena consciência de que para chegar ao ponto da lucidez é preciso a prática, disciplina, paciência, bom ânimo e perseverança. Chego a ter a ousadia de mal comparar com o fato de aprender a dirigir um automovel, no início é preciso entender como funciona o mecanismo, depois pratica-se mecanicamente até atingir ao ponto da naturalidade... praticar praticar e praticar!

No sabado fui trabalhar na casa de umbanda em Vargem Grande como de costume, tinha certeza de que teria surpresas energéticas me esperando, pois minha acuidade está em desenvolvimento. Pude sentir já na abertura da gira (abertura dos trabalhos) uma energia muito pura, calma e relaxante... fixei a concentração em pessoas distintas e é impressionante como se é possível fazer uma psicometria (leitura energética)percebendo assim a vibração de cada trabalhador, uns mais equilibrados outros menos, o que considero normal já que todos estamos condicionados a transtornos cotidianos!
Trabalho com uma entidade que se chama PAI JOÃO DO CONGO, um preto velho daqueles bem doces, e a energia dele é bem calma e sutil senti perfeitamente quando ele se aproximou! Tive um trabalho pesado ao atender um médium que estava sendo assediado por uma consciex inconformada com o dessoma ocorrido. Novamente a leitura energética funcionou e pude perceber a energia densa sufocante e concentrada de tal consciencia! Fiquei extremamente cansado, mais do que costume....
1- Sera que o fato de fazer a leitura energética faz com que eu ceda energia em excesso?
2 - Cansei pela leitura ou pela assistência?
Na hora em que os caboclos foram "chamados" senti sua presença, mas estava desgastado.
Conclusão: Ainda não me projetei consciente, mas estou vendo mudanças evolutivas consideráveis no dia a dia devido a pratica dos exercicios. O que tem me ocorrido é que meus sonhos parecem mais lúcidos, estou começando a me tornar menos espectador e mais ator, mas ainda preciso de mais...

Qual a diferença entre sonho e projeção lúcida?
Aguarde o próximo post!



Agradeço à consciência que me ampara (uma delas) Pai João do Congo. Tenho plena certeza de que ele se apresenta dessa forma por necessidade do tipo de trabalho.
Sua doçura me faz bem e passa energia calmante aos assistidos.
Luz pra você meu irmão!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Registro de experiência - Técnica Projetiva por meio da Concentração Mental


A tarefa do fim de semana foi que cada aluino recebeu uma técnica diferente e deveria utilizá-la e na segunda-feira, reportar os resultados. A minha técnica foi a da concentração mental. A imagem ilustra como o ambiente do experimento foi organizado e a projeção desejada. Esta técnica possui algumas etapas, quais sejam:

1. Isole-se em um ambiente fechado onde não será perturbado durante a prática.
2. Coloque uma vela acesa em um prato grande, sobre uma mesa, longe de cortinas ou outro objetos (a fim de evitar acidentes), em um dos cantos do ambiente.
3. Feche as janelas para evitar o vento.
4. Sente-se em uma poltrona ou cadeira confortável no outro extremo do ambiente, há aproximadamente 3 metros da vela.
5. Escureça completamente o ambiente, deixando apenas a luz da vela.
6. Fixe a sua atenção na chama da vela, afastando outros pensamentos até que chegue ao ponto em que, para si mesmo, só existam você e a vela.
7. Durante a técnica, evite devaneios, pois os mesmos distrairão sua atenção e prejudicarão a sua saída.
8. Ao perceber um estado de leveza, de descoincidência, busque dirigir-se até a vela com o seu outro corpo, o psicossoma, deixando seu corpo físico na poltrona.
9. Ao atingir a projeção, busque manter a lucidez e sair para outro ambiente.
10. Após a experiência, registre todas as suas percepções e vivências.


Inicio: 21h35min - fim 22h03min
Condições da base intrafísica: Quarto totalmente em penumbra, apenas uma vela acesa. Sentado cerca de 2 metros e meio de distância da vela. Semidesnudo. Haviam barulhos de rãs ou sapos no terreno ao lado do meu prédio que atrapalhavam um pouco a concentração. Temperatura ambiente.

Busquei relaxamento e concentrei-me ao máximo na vela. Em certo ponto, consegui estabelecer uma sensação de acoplar a vela (energias em simbiose), mas sem sentir qualquer saída ou aproximação. Tive a sensação que havia uma conciex familiar posicionada à esquerda da vela, na direção da porta. Reconheci como a presença do meu guia oriental que trabalha comigo como preto-velho na Umbanda. Sua presença sempre me passa muita segurança e serenidade. É uma sensação muito boa, típica de um aluno perante um mestre a quem muito confia e tem estima. Agradeci a presença, na verdade até a solicitei antes do trabalho. Minha posição, a posição da vela e posição deste amparador formavam um triângulo pitagórico, o que ironicamente, ou não, era o que estudava no período da tarde deste domeingo: o pensamento filosófico de Pitágoras. Questionei-o sobre nosso posicionamento e mentalmente respondeu não ser ao acaso, pois Pitágoras possui forte influência em nossa formação e que futuramente saberei mais a respeito. Por um momento me ocorreu de desistir a saída lúcida do corpo e trabalhar a telecinese, modificando a posição da vela ou das chamas à distância. Fui dissuadido do intento, sendo alertado que seria desperdício de energia sem uma função específica para tal. Em um outro experimento com este objetivo, isto poderia ser tentado, mas que eu poderia fazê-lo se quisesse. Tentei alterar a chama e creio ter feito em algum momento. Após certo tempo retornei ao objetivo incial: continuei o trabalho original quando senti sua força mental auxiliando no processo ampliando minha concentração e me falando que as condições para deslocamento estavam boas e que eu deveria relaxar.
Continuei um pouco mais, mas em seguida dei fim ao experimento pois já estava muito satisfeito com o que ocorrera até então. Queria registrar os diálogos mentais e sensações desta vivência o quanto antes. A saída lúcida do corpo não ocorreu mas considero o experimento bem satisfatório. Uma sensação de muita paz me acompanha até este momento em que estou registrando os resultados. Fui ao quarto e vi que se passara apenas 30 minutos mas minha impressão era que o trabalho havia demorado muito mais.

Um amigo médium - "D" - lendo o relato anterior me respondeu que: 1. O tambor havia tocado sim 2. Haviam conciexes presentes no meu quarto e 3. Meu guia oriental seria personagem chave nesse processo. Suas respostas vão de encontro ao que já intuía.
Devo confessar que registrar na internet o que vivencio no curso e nas práticas em domicílio, mesmo como anônimo, é algo feito as vezes com uma sensação de desconforto, pois estou começando a achar a natureza dessas experiências algo muito íntimo. Por outro lado, espero que seja útil a quem lê, pois a mim certamente o é.

sábado, 23 de janeiro de 2010

EV aula 5 - relatos de visões e reflexões (Projetor_Barra)


Como o projetor de copa fez suas pontuações sobre as aulas 3 e 4, me identifico desde o início para não confundir a quem lê.

O primeiro exercício de mobilização básica de energia que fizemos ao final da aula 5, teve como objetivos:
1. Atingir o EV - Estado Vibracional
2. Exteriorização das energias para a sala
3. Absorção das energias
4. Recepção das energias enviadas pela professora R.
5. Envio de energias para a professora R.

A técnica para atingir o Estado Vibracional - vide imagem acima - é descrita a seguir (fonte: apostila do curso):


1. Fique ereto com os pés separados um do outro (no curso fazemos sentados). Cerre as pálpebras. Deixe os braços caírem ao longo do soma (corpo físico). Dirija o fluxo da sua bioenergia, pela impulsão da vontade, da cabeça até às mãos e os pés. Se não sabe o que é bioenergia, não importa. As práticas lhe mostrarão, a breve tempo, a sua realidade energética. Se nada sentir nas suas primeiras tentativas, insista mesmo assim.

2. Traga de volta o fluxo da sua energia consciencial, por sua vontade decidida, dos pés até a cabeça. Identifique, então, através das suas sensações ou vivências autocríticas, a direção do fluxo de energia de baixo para cima, contrária ao fluxo anterior.

3. Repita estes procedimentos 10 vezes, sentindo e descriminando o fluxo da energia consciencial varrendo os orgãos do seu soma (corpo físico). Assim começam os desbloqueios e compensações da energia consciencial em seus centros holochacrais (corpo energético).

4. Aumente, gradualmente, a velocidade ou o ritmo da impulsão do fluxo da energia consciencial, por intermédio da força de sua vontade decidida.

5. Expanda, ao máximo, a intensidade ou o volume do fluxo da energia consciencial que passará a compor circuitos cada vez maiores e mais potentes, por dentro e por fora do seu soma. Você perceberá a ocorrência perfeitamente. O fato convence você da sua realidade multidimensional.

6. Instale, por fim, o EV, ou Estado Vibracional. O fluxo e o circuito fechado desaparecem. Toda a sua psicosfera energética (aura) torna-se completamente acesa, feérica ou incandescente com a energia consciencial vibrante e você sente o fato sem qualquer dúvida.

Estes procedimentos devem ser repetidos exatamente como estão expostos aqui, sem acrescentar ou apelar para nenhum tipo de muleta física ou psicológica; em condições, situações e circunstâncias diferentes.

Este estado vai além da simples proteção contra ataques sutis de vampirismo. Ele proporciona a viagem astral com maior facilidade, alinhamento de chacras, bloqueio de "encostos", invejas, previne contra doenças psicosomáticas e proporciona melhor desempenho nas questões paranormais. Lembrando que é fundamental o esforço em manter um padrão pensênico (pensamentos, sentimentos e energia) saudável.

Existem várias técnicas inseridas em contexto religioso e místico (banho de ervas, defumação, posicionamento de cristais etc) que visam a manipulação de energias, limpeza e alinhamento energético. O EV possui o mesmo objetivo, mas está longe de ser místico/religioso. Em minha opinião é mais refinado, mais prático, mais limpo e mais intenso. Além de claro possibilitar a quem o atinge, a percepção de que se possui mais autonomia e poder dentro de si. Cabe-nos refletir nestas palavras:

"Vós sois deuses", disse o Cristo. "Podeis fazer tudo que faço e muito mais", acrescentou (João 10:34).

O tom religioso e místico que muitas formas de "bençãos/passes/patuás/etc" possuem as tornam populares e inquestionáveis. Podemos passar a impressão de que estamos desrespeitando a fé alheia - sendo que eu várias vezes tomei banho de ervas -- mas eis a raiz da questão: essas práticas foram inseridas dentro do contexto religioso/místico e não científico/racional. De fato, fez sentido em tempos já passados essa inserção no campo religioso/místico posto energia sempre foi algo "sobrenatural".

Achados científicos são questionáveis e evolutivos. Crenças religiosas são inquestionáveis e só em questioná-las pode tornar o questionador intolerante ou arrogantes. Uma pena ser assim...

O EV não é fácil de ser atingido. Requer prática, concentração, vontade e claro, sentimento de autonomia da consciência e confiança na "divindade" dentro de si. Recado a quem me lê: como os professores de projeciologia dizem, "não acredite em nada do que dissermos, experimente por si mesmo e tire suas conclusões"(esse é "princípio da descrença" da conscienciologia).

Veja um vídeo ilustrativo sobre o EV (o EV propriamente dito ocorre por volta da segunda metade do segundo minuto do vídeo):

http://www.youtube.com/watch?v=Utv6kufYIK8

Minha experiência nessa aula foi satisfatória. Consegui atingir o EV em nível razoável/forte na minha percepção, sentindo energia vibrante ao meu redor. Nesse momento, uma sensação de saúde e força me envolveram. Há também a nítida sensação de tranquilidade muito grande e meu corpo se torna muito passivo a minha vontade, fazendo parecer que eu poderia permanecer imóvel ali por horas e horas.

Após o comando da professora, começamos a exteriorizar as melhores energias que dispomos. Exteriorizei naquele momento (1) muita energia mental para estudo, (2) carinho para todos e (3) saúde. Após certo tempo, a professora nos instruiu a absorver as energias agora abundantes na sala. A absorção me deu uma sensação de alimentação energética. Em seguida, a professora nos enviou suas energias. Aí que alguns fatos me chamaram a atenção. Ao olhar para a professora, a percebi como se ela estivesse deslocando em torno de si mesma. Como se fosse uma imagem com pouco foco na qual ela ficava "tremendo" inteiramente. Percebi um foco de luz saindo da região central de seu tronco (fato este relatado também por outros alunos). Posteriormente fechei meus olhos pois essa visão me distraía. Ao fechar os olhos pude ver uma massa energética se aproximando de mim, com coloração azul índigo. Esse foi um exercício com resultados satisfatório para meus parâmetros.

Antes do inicio deste trabalho, a professora disse que direcionaria as energias para um dos nossos chacras e que depois deveríamos apontar qual foi. Nesse momento me veio a intuição (informação?) de que ela direcionaria ao esplênico. Após o fim, onde todos comentavam suas sensações e percepções, ela falou que direcionou as energias ao esplênico. Perguntei-a se a decisão de direcionar ao esplênico ocorreu ANTES do início da Mobilização de Energias ou durante. Ela respondeu que antes já o havia decidido. É provável então que eu tenha captado essa informação do holossoma dela, fato este que me vejo recorrentemente desde pequeno com certa facilidade a fazê-lo. Mas na experiência em si, não senti o fluxo da energia indo para o chacra, o que outros alunos relataram ter sentido.

Posteriormente nós alunos que enviamos energia para a professora. Ela pediu ao final do processo que relatassemos o que sentimos. Eu estava distraído nesse processo ainda reflexivo com as visões que havia tido na etapa enterior e não tive muito sucesso nessa etapa final. Alunos relataram que sentiram a professora "encapsulada" e em seguida a ela nos explicou que estava aplicando um bloqueio energético, fazendo assim ter sentido a percepção dos colegas de classe de que ela estaria "encapsulada".

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Projeciologia - O que é e para que serve

Creio que esta explicação é útil para uma compreensão maior sobre o que estamos relatando:

Projeciologia: (Latim: projectio, projeção; Grego: logos, tratado) - Ramo, subcampo, ou especialidade da ciência Conscienciologia, que estuda as projeções energéticas da consciência e as projeções da própria consciência para fora do corpo humano, ou seja, das ações da consciência operando fora do estado de restringimento físico do cérebro e do corpo biológico. Além da experiência fora do corpo propriamente dita, a Projeciologia também investiga dezenas de fenômenos projeciológicos correlatos tais como: bilocação, clarividência, experiência de quase-morte, precognição, retrocognição, telepatia e muitos outros. A Projeciologia constitui uma parte prática da Conscienciologia.

A Projeciologia propõe técnicas projetivas para que o interessado obtenha projeções conscientes voluntárias, sadias e planejadas. Este tipo de projeção (1) oferece maiores índices de lucidez e rememoração, (2) auxilia no desenvolvimento do autodomínio emocional, (3) a perda do medo da morte, (4) o repensar de valores, (5) a dinamização do autoconhecimento e (6) o entendimento da sua real procedência.





Aula 3 e 4

Aula 3

Mais um dia de aula (duas por dia) e mais um dia de descoberta! Entretanto não foi um momento agradável. Cheguei cedo e como era feriado já havia me programado para ir a praia depois do curso e por isso minhas pranchas estavam no rack do carro.
Subi para a sala de aula preocupado em deixar as pranchas sozinhas no estacionamento, mas por se tratar de dois longboards grandes, volumosos e pesados (leia-se TRAMBOLHO) achei que nao teria problema algum, mas no fundo minha mente continuava preocupada.
A aula em si pareceu mais pesada, criou em mim algum nivel de impaciencia, talvez ja pela preocupacao matinal.

O primeiro EV do dia

Comecamos o exercicio EV como de costume, estava me sentindo carregado e a energia nao fluia totalmente, ate que comecou a circular de forma branda. Passado alguns intantes meu diafragma comecou a realizar movimentos repetitivos de contracao e relaxamento, a sensacao era incomoda, mas o pior estava por vir... comecei a tossir de forma intensa e sem pausas... nao sentia nenhum incomodo no pulmao nem mesmo sentia a garganta ressecada, mas tossia compulsivamente e nao era possivel evitar! Fiquei preocupado em nao atrapalhar os demais alunos que praticavam o exercicio, mas nao teve jeito, a tosse so parou ao final do exercicio. O mais intrigante é que a tosse nao voltou, foi apenas no periodo do ev. As professoras alegaram ser uma possivel ectoplasmia - saida de ectoplasma - e por isso deveria ter aberto a boca para liberar o fluxo deste fluido. Ainda acredito que meu semi mau humor matinal, aliado a preocupacao com as pranchas causaram uma atmosfera de pensenes - pensamento, energia e sentimento - patologicos e aquela reacao foi uma forma de "vomita-los".

Aula 4 - Quarta experiencia de EV

A segunda parte da aula pratica recomecou com um novo pricipio de tosse, dessa vez segui o conselho da professora R. e deixei a boca aberta para que saisse o ectoplasma e adiantou e a tosse cessou. A energia desconfortavel passou e consegui finalmente aproveitar e me concentrar na pratica energica.
Tive uma sensacao muito relaxante, meu corpo comecou a vibrar progressivamente ate comecar a sentir uma especie de peao magnetico, eu sentia a energia como um vortex ao meu redor. Parecia estar sozinho na sala. Final do dia saldo positivo.

Conclusao - Se voce for praticar o estado vibracional, o faça desprendido de preocupacoes e tormentos. Como se faz isso? Nao sei, mas tente se concentrar no intuito de realizar uma higiene mental, uma especie de assepsia energetica, pois caso contrario a sensacao pode ser desconfortavel.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Decolagem não autorizada

Quarta-feira. 01h20 da manhã. Fui deitar-me após ficar na internet lendo emails. Estado do corpo: cansado e meio dolorido devido ao treino de luta na academia. Estado psicológico: alerta. Pensamentos ao deitar: treino de luta, contas a pagar, emails, terias da projeciologia, luz que queimou na sala, contas a pagar, projetos de trabalho, contas a pagar, projetos de filantropia e tudo novamente.
Deitado em posição de decúbito dorsal. Ar condicionado ligado. Penumbra.
Não utilizei nenhuma técnica específica de projeção. Tentei me projetar com o intuito modesto de me projetar e olhar em volta. Comecei a relaxar e dei início à técnica do EV. Não foi bem sucedida, então busquei esvaziar a mente, relaxar e simplesmente, ver o que acontecia. O relaxamento veio depois de bastante tempo e comecei a pedir o auxílio de meus guias amparadores. De olhos fechados...já devia ter transcorrido uns 30 minutos. E o relaxamento profundo veio... Vi ou senti ou imaginei vultos, e me arrepiei, isso é fato. Tive a nítida sensação de que havia outras consciências ali no quarto (consciex). Novamente pedi ajuda aos amparadores. Quando achei que estava ocorrendo o início da decolagem (um estado cognitivo de leve transe/desorientação somado pela não sensação clara do corpo), pensei ter ouvido um batuque no tambor indígena que fica ao lado da minha cama. Concomitante a esse fato que me desconcentrou tive a impressão de que aquelas consciências não estava autorizando que nada ocorresse, foi como se viesse o recado mental claro: nada vai ocorrer pois não é para ocorrer.
Levantei-me após alguns minutos e fui na cozinha beber água. Horas: 2h23. Voltei ao quarto, olhei para o tambor. Deitei-me. Tentei fazer um EV e novamente, sem sucesso. Virei-me e fui dormir.
Questões:
1. A mente superagitada inviabilizou o estado de EV que inviabilizou a projeção?
2. Haviam consciex que vetaram a projeção? Se sim, por que vetaram?
3. O tambor tocou ou não?

Breve discussão sobre terapias alternativas

Na classe existem alguns curadores: um graduando em medicina, uma médica, um acupunturista e uma de nossas professoras é ex-professora de Ioga. Eu sou Reikiano nível 3a. 3b é o mestrado. Reparo que muitos professores voluntários do IIPC são "Ex" alguma outra coisa. Eu cheguei ao curso por meio de um terapeuta de apometria, que tinha até então 25 anos de umbanda. Aí ele me falou do IIPC e da projeção que ele fez, na qual esteve com seus guias de umbanda. Todos ali o receberam amistosamente em uma projeção. Isso me mostra algo: A conscienciologia abre, de fato, seus horizontes.
Iniciei no Reiki há quase um ano. O mestre que me iniciou além de muito sério, competente e comprometido, é meu irmão de coração. Por meses estudei com afinco e trabalhei como voluntário ao seu lado. Vi e revi várias pessoas todas as semanas indo ao Reiki. Isso me agradava, mas me gerava reflexões...
Nesse ponto me volto ao terapeuta apômetra, que no início de meu trabalho terapêutico avisou-me: vou atendê-lo mais duas vezes e depois, estando tudo bem e estará, não pretendo mais vê-lo aqui." "Como assim?", perguntei. "Eu não quero ser sua bengala, sua muleta." Achei aquilo tão pertinente que não me pareceu rude. Fez-me muito sentido.
Por meio de uma consciência autônoma, saudável, você mesmo pode se reenergizar. Isso faz todo o sentido posto que a energia é infinita, abundante e nos cerca. Terapeutas e terapias facilitam o processo, mas CURA efetivamente, é um trabalho laborioso interno.
Todos os terapeutas ali chegaram a uma conclusão: há uma cumplicidade do terapeuta com o paciente em permitir-se ser usado como muleta. Então, cabe a reflexão:
1. Onde termina a ajuda das terapias e começa a dependência psicoemocional?
2. Como os terapeutas podem em suas práticas reforçar o sentimento de autonomia do próprio paciente, reduzindo assim sua dependência?
3. Como os terapeutas podem desestimular a dependência psicoemocional?
Nota: Fico feliz em saber que existem terapeutas estudando e se capacitando para auxiliar aqueles que precisam. De fato, a autoconfiança, a autonomia consciencial é para poucos e na melhor das hipóteses, conseguimos manter um estado de homeostase (saúde integral) não por muito tempo e se autorestabelecer é um desafio imenso visto que fomos condicionados a sempre termos como referência de cura "o outro": seja um médico, um psicólogo, a mãe que nos dá remédio ou a "entidade" que nos receitará um "banho de ervas".
Penso que nesses ambientes físicos de terapias alternativas - onde o trabalho é realizado de forma séria - estabelece-se ali um holopensene (conjunto de pensamentos, sentimentos e energia) que facilita o reestabelecimento dos pacientes. Adicionalmente, muitas pessoas precisam do contato humano, estar em grupo e interagindo como parte do processo de reestabelecimento homeostásico.

Aula 2 - Experiência com o Estado Vibracional

Participo desse Blog como convidado do Projetor de Copa, meu colega de classe no IIPC, pessoa a quem tenho grande simpatia e respeito. Breve histórico sobre minha pessoa: Sexo masculino, 34 anos. Venho da linha de estudos da doutrina espírita, que frequento e estudo desde os 13 anos. Posteriormente, aos 24 anos, fui para um templo Budista onde aprendi bastante com um monge chinês da linha Theravada. Algumas outras linhas de pensamento também participam, em menor grau, na minha formação.
Minha impressão quanto ao escopo teórico da Projeciologia e Conscienciologia é a melhor possível. Inicialmente vi a desconstrução de muitos conceitos que acreditava, mas posteriormente os vi sendo reconstruídos e colocados em um lugar nobre dentro de minha consciência. O relato a seguir "tenta" explicar o que se passou:
Todos concentrados a professora deu o comando para o início do EV. A técnica foi sendo conduzida com certa dificuldade por mim, pois pensamentos "das tarefas" lá de fora insistiam em me sabotar. Recuperei a concentração usando a vontade, e comecei a sentir a mobilização de energias no alto de minha cabeça. Assim que percebi a formação da massa energética, fiz o procedimento de descida da energia pelo meu corpo, escaneando orgãos e chacras. A sensação mais forte deu-se a partir do 5 movimento de descida, na qual eu sentia realmente o escaneamento como uma leve sensação de aquecimento por onde a massa energética passa. Uma concentração profunda começou a se estabelecer e comecei a intensificar o movimento do circuito fechado: subida, descida e subida da massa energética. Tive a sensação de que meu corpo começou a saculejar, mas um saculejar que me deixava um pouco tonto e inseguro. Seria o início do deslocamento?
Aquela sensação quase chegava a me incomodar, quando reduzi o movimento do circuito fechado e novamente entrei em uma sensação de imersão em algum lugar, no vazio...não sei explicar. De repente me veio uma pressão MUITO FORTE na região do frontochacra (chacra frontal ou terceiro olho), quando me ocorreu a experiência de ter acesso a vasto conhecimento sistêmico. Tentarei explicar: naquele momento eu vi/senti/entendi, ou algo próximo disso, como se dá a manipulação de energia por parte da cura prânica e do reiki. Não que eu tenha entendido completamemente estas técnicas, mas senti sua nobreza e principalmente a nobreza dos trabalhadores que se importam com o outro e se engajam em QUALQUER trabalho de assistência ao próximo. A utilização de técnicas mais primitivas (taxonomia da projeciologia) ou mais autônomas e centradas na "consciência" (fase científica e laboratorial), a intenção do uso denuncia muito de seu valor. Acabada a técnica, a professora pediu os relatos. Meu estado "alterado" era visível. Narrei o que se passou.
REFLEXÃO: Eu, como neófito no campo da projeciologia me encantava com a racionalidade desta área, mas me preocupava com o caráter digamos moral-assistencial. Havia algum? Ou não?
Há muito. Eles chamam de cosmoética. Uma ética além da ética humana. Ela perpassa pelo campo extrafísico e adentra o intrafísico. Em casa, estudando, me deparei com as tertúlias de Waldo Vieira, disponíveis no youtube. Na primeira vista achei-o arrogante, dono da verdade, mas depois vi que por trás das aparências existe uma pessoa com muita caridade feita na vida, muito mais leitura que eu e com um conselho que aplacou minha "ira" cristã: Faça o máximo de bem que você puder em vida.
Essa primeira impressão não foi boa, pois minha emoção - ego ferido pela "frieza" de suas críticas ao espiritismo como "seita cristã" - nublava minha racionalidade. A projeciologia tem uma abordagem interessante: emoções são danosas. Analisando estas palavras sem estudar em profundidade o que eles querem dizer, pode-se parecer que então nosso destino é sermos frios e extremamente racionais e inteligentes, tais como muitos seres extraterrestres são reproduzidos em filmes de ficção científica. Não é por aí.
O sentimento é valorizado, a racionalidade cultivada. Creio que daí se deriva o conceito de "Amparadores Serenos" que a literatura da Projeciologia tanto aborda. Guias, consciências que já conquistaram outro patamar evolutivo na qual sua consciência não sofre mas os choques das emoções patológicas a que estamos constantemente (eu estou...) lutando contra. Talvez a humildade derive daí, não de uma emoção teatral, mas sim de uma simples constatação racional e serena de que estamos caminhando...uns mais a frente e outros mais a trás. Percebo que o Waldo Vieira fala sobre sua visão de mundo despreocupadamente e muito assertivamente. Talvez isso soe arrogante para o ego ferido. Mas...Jesus foi considerado arrogante em seu julgamento no templo pelos juízes. Que lição eu tiro disso? Quem é arrogante? Quem é humilde? Quem está certo? Quem está errado?
Acho que primeiro tenho que responder "quem eu sou" antes de achar respostas para questões ontológicas. Dessa forma a projeciologia se encaixa em minha vida: "Eu" sou o meu objeto de estudo. "Eu" sou o meu pesquisador. A projeção consciente é meu instrumento de pesquisa e toda a riqueza de informações oriundas dessa experiência são meus resultados e minhas reflexões minhas conclusões.
Talvez a projeciologia tendo a consciência como objeto de estudo e a autopesquisa como método nos faça viajar em busca de nós mesmos. E na medida que nos conhecemos e nos aprofundamos em nós mesmos (autoconhecimento), de repente poderemos nos encontrar mais próximos uns dos outros.
Só estou no começo...preparar para decolar...

Aula 1 e Aula 2

Na primeira aula do curso foram apreendidos diversos novos nomes para os mesmos conceitos do espiritismo como por exemplo: consciex que quer dizer consciência extrafísica que nada mais é que um espírito desencarnado, ou seja, os nomes ganham apelos mais científicos e técnicos se tornando menos religiosos e perdendo assim uma conotação sombria e pragmática. Não pretendo desenvolver um glossário com termos, mas irei procurar elucida-los de acordo com a necessidade contextual.
Nos foi ensinado o exercício de estado vibracional ou EV, o qual me pareceu ser uma maneira de aprender a lidar com minha energia ou bioenergia utilizando-a para desobstruir meus chacras, proporcionar uma auto defesa energética, aumentar minha percepção para qualquer fato inusitado que ocorra por mais inútil que possa parecer, como por exemplo arrepios no pé, e ainda me preparar para a decolagem da projeção.

Resultados do EV.
A primeira experiência foi conduzida no IIPC em uma sala vedada de som (apenas o ar condicionado), sentado em uma cadeira, com baixa temperatura, uma penumbra suave, estava vestido com casaco e calça confortável, havia na sala cerca de oito alunos na mesma condição que eu e um professor servindo de condutor do exercício.

Ao final da prática
Senti uma forte sensação de abalonamento (minha face parecia estar maior, senti como se meus olhos estivessem mais distantes um do outro aumentando assim a largura do meu rosto), senti suave falta de ar, e por um momento questionei onde realmente estaria já que senti perfeitamente a sensação de estar no quarto de uma clínica na Barra da Tijuca quando certa vez fiquei internado aos 8 anos de idade em virtude de um sério acidente com álcool onde houve explosão e tive queimaduras de primeiro a terceiro grau, não foi agradável a repetição desse sentimento, mas logo conduzi minha consciência a entender que aquele episódio já havia sido superado e estava de fato na sala do instituto.
Por que será que revivi aquele fato de forma tão nítida? A professora B. deu como hipótese algum bloqueio no chacra cardíaco o qual está ligado intimamente a emoção.

O experimento obteve sucesso de acordo com os meus parâmetros e para um primeiro contato me senti satisfeito. Deixei curso com uma sensação de paz tão grande que parecia levitar.


Chegando em casa...

Ao retornar para casa após o curso tentei praticar o EV , como recomendado pelos instrutores, e resolvi mudar a possição. Deitei na minha cama apenas de calça, tentei diminuir os ruídos fechando portas e janelas e ligando o ar condicionado, o clima estava agradável e havia sol.
Começei o exercício e dessa vez não houve o abalonamento, entretanto a sensação do quarto do hospital retornou, porém vivi perfeitamente o sentimento de estar no quarto do hospital em Botafogo para o qual logo fui transferido por se tratar de uma unidade específica de queimados. Desta vez fiquei mais tranquilo, apesar da perfeita recordação daquele momento de dores e incertezas, já que estava certo do local onde repousava: meu quarto.
Não senti a mesma sensação de paz do instituto, aliás senti a energia circular de forma mais branda, será pelo fato de estar deitado
? Conclui que a energia criada na sala do curso, provavelmente em virtude de amparadores extrafisicos e a comunhão da energia dos outros alunos, é bem maior e presente do que a mesma que senti em meu quarto solitário. Fiquei pouco satisfeito, mas não desanimado.
Por que sera que essas lembranças estão retornando
?

O início do diário...

Sinceramente não acredito e nem pretendo que outras pessoas visitem esse diário de projeção, excluindo obviamente a divulgação para amigos e parentes, entretanto deixarei aberto a visitações já que existem muitos curiosos interessados no fenômeno da projeção astral ou projeciologia. Minha intenção com esse blog é possuir um artifício que me permita relatar os acontecimentos extrafísicos decorrentes de exercícios aprendidos no CURSO INTEGRADO DE PROJECIOLOGIA CIP ministrado no IIPC (www.iipc.org).
Não sou um projetor veterano, ao contrário sou apenas um iniciante que chegou a esse estudo pelas vias clássicas do espiritismo e umbanda. Crio este blog tendo participado apenas de 4 aulas no curso e pretendo relatar aqui progressos significáveis que devem ocorrer de acordo com meu empenho, dedicação e disciplina. Não vou ficar falando muito de mim, pois esse não é o foco deste trabalho, mas acho necessário esclarecer esses pequenos pontos supracitados.
Seja bem-vindo a este humilde e despretensioso diário.