segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

PRIMEIRA PROJEÇÃO DE ASSISTÊNCIA! Um projetor de Copa...

Esta noite foi completamente especial para mim, pois tive minha primeira experiência de assistência no astral projetado de forma semi-consciente. Digo SEMI-consciente pelo fato de não ter percebido a decolagem (momento em que o psicossoma deixa o corpo)e sem ter raciocinado que estava projetado de forma direta, ou seja parecia que aquilo de fato estava acontecendo (ate pq estava) mas nao tive a noção exata de se tratar de uma projeção, apenas flashes de lucidez... vamos ao ocorrido!

Me recolhi ao leito as 0:00 estado físico: cansado, deitei em décubito lateral. Não apliquei nenhuma técnica projetiva e nem EV, mas pedi muito que pudesse trabalhar projetado e que algo me mostrasse que estava no caminho certo.


Quando dei conta do que estava acontecendo, me sentia sendo empurrado para dentro de um local o qual não identificava, apenas me parecia ser um tipo de "entre aí você está sendo punido!". Ao olhar ao meu redor notei que se parecia com um hospício ou manicômio, pois havia muita gente falando sozinha, rolando no chão, correndo com medo, se tremendo, mas cada um na sua idéia fixa não havendo relação entre os problemas.
Fui caminhando pelo local e encontrei um homem, muito magro, sujo, cabelo curto e loiro, olhos claros, sorriso delirante, dentes amarelados, com barba por fazer, apenas de short, com cerca de 29 anos, deitado no chão imundo em uma espécie de convulsão a qual o fazia se debater. Cheguei perto e ouvi alguém comentar, nem adianta falar com esse aí porque ele é louco... Mesmo assim cheguei mais perto para analisar a situação e foi então que passei a vê-lo como as crianças que se manifestam no centro de umbanda que frequento, escondendo o sorriso, olhando de um lado para o outro como quem observa se tem alguém vigiando, e com altas gargalhadas que demonstravam uma certa alteração mental. Naquele momento no meu entender, ele estava se apresentando como um Erê e não como um louco e dessa forma me levantei e falei alto: - Mas ele não é louco, ele está com alguma entidade incorporada. (ainda não sei como explicar perfeitamente, mas no momento pareceu óbivo).
As pessoas me olharam com cara de paisagem, mesmo assim me inclinei aos seus ouvidos e fiz a ligação de que na Umbanda os pretos-velhos que cuidam das crianças, logo poderia energiza-lo nessa vibração que iria ajuda-lo, mas meu raciocíonio foi interrompido pelo conselho de que seria melhor chamar a vibração de Ogum, o qual seria mais útil por ser enfático e guerreiro... acatei e começei a cantar um ponto conhecido: "Se meu pai é Ogum, Ogum, vencedor de demandas, Ele vem de Aruanda pra salvar filho de Umbanda".
Aos poucos o rapaz foi ficando mais calmo, parando de se tremer e aparentando retomar a consciência. Ele se levantou e pareceu perdido sem entender o que havia ocorrido.
Outras consciências começaram a se aproximar de mim, numa atitude a qual pareceu ser um pedido de ajuda, mas comecei a ficar receoso, pois estava sendo cercado.
Foi então que os "enfermeiros" me seguraram e emitiram frases que reprovavam a minha atitude. "Quem você pensa que é?" " Tá maluco de chegar aqui assim?" "Quem te deu ordens?"
Fui retirado do salão enfestado de consciências doentes e jogado em uma espécie de cercado, onde tinham apenas três ou quatros enfermos. O "enfermeiro" que me jogou puxou um rifle e apontou na minha direção, me despertando os seguintes questionamentos: "Um rifle no mundo espiritual? Mas pra que isso?" e depois pensei "Pode atirar, não posso ser antigido no psicossoma!" (pensei isso, mas fiquei preocupado). Ouvi o disparo e senti a "bala" atravessar minha barriga... quando olhei para o local não havia nada. Olhei para o "enfermeiro" e retirei algo do bolso que parecia ser uma mini pistola, disparei e ele caiu energizado no chão.
Naquele momento eu só pensava em fugir dali, mas não sabia como. Olhei para a cerca e pensei "Se o tiro não me acertou, serei capaz de atravessar essa grade." Ao me aproximar da cerca um dos enfermos gritou: - Não encoste nessa grade.
Ele encostou e pareceu tomar uma espécie de choque magnético.
Bateu o medo, pois não sabia como sair dali... Não me lembro como, mas avistei um corredor largo onde havia uma porta enorme no final. Não pensei duas vezes corri na direção dela.
Cheguei na porta abrindo-a com força e entrei com violência na sala em que estavam três mulheres de branco sentadas em cadeiras conversando. Elas se assustaram com a minha entrada e ficaram espantadas. Perguntei pela saída, onde uma delas apontou para uma outra porta, mas disse estar trancada. Eu gritei (por desespero) que abrisse a porta e ela refutou alegando que quem entra naquele local não sai. Eu puxei novamente a pistola e pedi que abrisse a porta, pois eu iria sair. Elas recuaram, pediram que eu me acalma-se, enquanto uma se levantou para abrir a porta.
Passei pela porta e quando dei por mim estava caminhando pela Rua Pinheiro Guimarães em Botafogo (RJ), reconheci a rua, pois vi um depósito de bebidas o qual costumava passar em frente quando mais novo. Nesse momento pensei: -Estou em Botafogo! Meus Deus! Será que estou projetado? Acho que não, pois a professora E. disse que ao final da projeção costuma haver um "banho energético" e não houve... - Nesse momento senti a presença do "Caboclo" que trabalha comigo no centro aos sábados, e senti que caia em mim uma chuva de energias e nesse momento concluí "estou mesmo projetado..."
Fui interrompido pelo despertador do celular que acusava a hora de despertar...
A memória de todo o ocorrido permanece afiada na minha cabeça, se eu fechar os olhos sou capaz de visualizar perfeitamente o rosto do rapaz enfermo no chão. Pareceu tudo muito real... espero que seja a primeira de muitas outras experiências!
Como nada é perfeito ficaram algumas questões e conclusões!

1-Nem tudo que está de branco no astral é "bonzinho".
2-Rifle no astral? Estranhei, mas sabemos que eles usam diversos artifícios para manipular consciências.
3-O local que fui não era de ajuda, parecia haver descaso! Qual a finalidade do local? Envenenar mentes doentias para depois usa-las de alguma maneira?
4-Interessante o fato de momentos eu perceber estar projetado e outros não.
5-Plasmei uma pistola? O que atirei exatamente no "enfermeiro"?
6-As "enfermeiras" não queria me deixar sair, e pude perceber que elas estavam injuriadas com a minha atitude.
7-Rua Pinheiro Guimarães? Fala sério! Quanto tempo tem isso? Nem lembrava mais desse depósito.
8-Como sabia que a projeção estava acabando, quando questionei a falta da chuva energética?
9-Entendo que ao invés de ter cantado um ponto de Ogum poderia ter lançado energia no enfermo, mas não posso negar a vivência que tive até hoje no Espiritismo e na Umbanda. Aos poucos renovarei meus paradigmas e não precisarei mais de muletas, mas por enquanto será assim.
10-Agradeço a todos que me ajudaram nessa projeção pois sei que há uma equipe me ajudando, tanto no intrafísico quanto no extra físico.

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