quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Aula 1 e Aula 2

Na primeira aula do curso foram apreendidos diversos novos nomes para os mesmos conceitos do espiritismo como por exemplo: consciex que quer dizer consciência extrafísica que nada mais é que um espírito desencarnado, ou seja, os nomes ganham apelos mais científicos e técnicos se tornando menos religiosos e perdendo assim uma conotação sombria e pragmática. Não pretendo desenvolver um glossário com termos, mas irei procurar elucida-los de acordo com a necessidade contextual.
Nos foi ensinado o exercício de estado vibracional ou EV, o qual me pareceu ser uma maneira de aprender a lidar com minha energia ou bioenergia utilizando-a para desobstruir meus chacras, proporcionar uma auto defesa energética, aumentar minha percepção para qualquer fato inusitado que ocorra por mais inútil que possa parecer, como por exemplo arrepios no pé, e ainda me preparar para a decolagem da projeção.

Resultados do EV.
A primeira experiência foi conduzida no IIPC em uma sala vedada de som (apenas o ar condicionado), sentado em uma cadeira, com baixa temperatura, uma penumbra suave, estava vestido com casaco e calça confortável, havia na sala cerca de oito alunos na mesma condição que eu e um professor servindo de condutor do exercício.

Ao final da prática
Senti uma forte sensação de abalonamento (minha face parecia estar maior, senti como se meus olhos estivessem mais distantes um do outro aumentando assim a largura do meu rosto), senti suave falta de ar, e por um momento questionei onde realmente estaria já que senti perfeitamente a sensação de estar no quarto de uma clínica na Barra da Tijuca quando certa vez fiquei internado aos 8 anos de idade em virtude de um sério acidente com álcool onde houve explosão e tive queimaduras de primeiro a terceiro grau, não foi agradável a repetição desse sentimento, mas logo conduzi minha consciência a entender que aquele episódio já havia sido superado e estava de fato na sala do instituto.
Por que será que revivi aquele fato de forma tão nítida? A professora B. deu como hipótese algum bloqueio no chacra cardíaco o qual está ligado intimamente a emoção.

O experimento obteve sucesso de acordo com os meus parâmetros e para um primeiro contato me senti satisfeito. Deixei curso com uma sensação de paz tão grande que parecia levitar.


Chegando em casa...

Ao retornar para casa após o curso tentei praticar o EV , como recomendado pelos instrutores, e resolvi mudar a possição. Deitei na minha cama apenas de calça, tentei diminuir os ruídos fechando portas e janelas e ligando o ar condicionado, o clima estava agradável e havia sol.
Começei o exercício e dessa vez não houve o abalonamento, entretanto a sensação do quarto do hospital retornou, porém vivi perfeitamente o sentimento de estar no quarto do hospital em Botafogo para o qual logo fui transferido por se tratar de uma unidade específica de queimados. Desta vez fiquei mais tranquilo, apesar da perfeita recordação daquele momento de dores e incertezas, já que estava certo do local onde repousava: meu quarto.
Não senti a mesma sensação de paz do instituto, aliás senti a energia circular de forma mais branda, será pelo fato de estar deitado
? Conclui que a energia criada na sala do curso, provavelmente em virtude de amparadores extrafisicos e a comunhão da energia dos outros alunos, é bem maior e presente do que a mesma que senti em meu quarto solitário. Fiquei pouco satisfeito, mas não desanimado.
Por que sera que essas lembranças estão retornando
?

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