quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Breve discussão sobre terapias alternativas

Na classe existem alguns curadores: um graduando em medicina, uma médica, um acupunturista e uma de nossas professoras é ex-professora de Ioga. Eu sou Reikiano nível 3a. 3b é o mestrado. Reparo que muitos professores voluntários do IIPC são "Ex" alguma outra coisa. Eu cheguei ao curso por meio de um terapeuta de apometria, que tinha até então 25 anos de umbanda. Aí ele me falou do IIPC e da projeção que ele fez, na qual esteve com seus guias de umbanda. Todos ali o receberam amistosamente em uma projeção. Isso me mostra algo: A conscienciologia abre, de fato, seus horizontes.
Iniciei no Reiki há quase um ano. O mestre que me iniciou além de muito sério, competente e comprometido, é meu irmão de coração. Por meses estudei com afinco e trabalhei como voluntário ao seu lado. Vi e revi várias pessoas todas as semanas indo ao Reiki. Isso me agradava, mas me gerava reflexões...
Nesse ponto me volto ao terapeuta apômetra, que no início de meu trabalho terapêutico avisou-me: vou atendê-lo mais duas vezes e depois, estando tudo bem e estará, não pretendo mais vê-lo aqui." "Como assim?", perguntei. "Eu não quero ser sua bengala, sua muleta." Achei aquilo tão pertinente que não me pareceu rude. Fez-me muito sentido.
Por meio de uma consciência autônoma, saudável, você mesmo pode se reenergizar. Isso faz todo o sentido posto que a energia é infinita, abundante e nos cerca. Terapeutas e terapias facilitam o processo, mas CURA efetivamente, é um trabalho laborioso interno.
Todos os terapeutas ali chegaram a uma conclusão: há uma cumplicidade do terapeuta com o paciente em permitir-se ser usado como muleta. Então, cabe a reflexão:
1. Onde termina a ajuda das terapias e começa a dependência psicoemocional?
2. Como os terapeutas podem em suas práticas reforçar o sentimento de autonomia do próprio paciente, reduzindo assim sua dependência?
3. Como os terapeutas podem desestimular a dependência psicoemocional?
Nota: Fico feliz em saber que existem terapeutas estudando e se capacitando para auxiliar aqueles que precisam. De fato, a autoconfiança, a autonomia consciencial é para poucos e na melhor das hipóteses, conseguimos manter um estado de homeostase (saúde integral) não por muito tempo e se autorestabelecer é um desafio imenso visto que fomos condicionados a sempre termos como referência de cura "o outro": seja um médico, um psicólogo, a mãe que nos dá remédio ou a "entidade" que nos receitará um "banho de ervas".
Penso que nesses ambientes físicos de terapias alternativas - onde o trabalho é realizado de forma séria - estabelece-se ali um holopensene (conjunto de pensamentos, sentimentos e energia) que facilita o reestabelecimento dos pacientes. Adicionalmente, muitas pessoas precisam do contato humano, estar em grupo e interagindo como parte do processo de reestabelecimento homeostásico.

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