segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Registro de experiência - Técnica Projetiva por meio da Concentração Mental


A tarefa do fim de semana foi que cada aluino recebeu uma técnica diferente e deveria utilizá-la e na segunda-feira, reportar os resultados. A minha técnica foi a da concentração mental. A imagem ilustra como o ambiente do experimento foi organizado e a projeção desejada. Esta técnica possui algumas etapas, quais sejam:

1. Isole-se em um ambiente fechado onde não será perturbado durante a prática.
2. Coloque uma vela acesa em um prato grande, sobre uma mesa, longe de cortinas ou outro objetos (a fim de evitar acidentes), em um dos cantos do ambiente.
3. Feche as janelas para evitar o vento.
4. Sente-se em uma poltrona ou cadeira confortável no outro extremo do ambiente, há aproximadamente 3 metros da vela.
5. Escureça completamente o ambiente, deixando apenas a luz da vela.
6. Fixe a sua atenção na chama da vela, afastando outros pensamentos até que chegue ao ponto em que, para si mesmo, só existam você e a vela.
7. Durante a técnica, evite devaneios, pois os mesmos distrairão sua atenção e prejudicarão a sua saída.
8. Ao perceber um estado de leveza, de descoincidência, busque dirigir-se até a vela com o seu outro corpo, o psicossoma, deixando seu corpo físico na poltrona.
9. Ao atingir a projeção, busque manter a lucidez e sair para outro ambiente.
10. Após a experiência, registre todas as suas percepções e vivências.


Inicio: 21h35min - fim 22h03min
Condições da base intrafísica: Quarto totalmente em penumbra, apenas uma vela acesa. Sentado cerca de 2 metros e meio de distância da vela. Semidesnudo. Haviam barulhos de rãs ou sapos no terreno ao lado do meu prédio que atrapalhavam um pouco a concentração. Temperatura ambiente.

Busquei relaxamento e concentrei-me ao máximo na vela. Em certo ponto, consegui estabelecer uma sensação de acoplar a vela (energias em simbiose), mas sem sentir qualquer saída ou aproximação. Tive a sensação que havia uma conciex familiar posicionada à esquerda da vela, na direção da porta. Reconheci como a presença do meu guia oriental que trabalha comigo como preto-velho na Umbanda. Sua presença sempre me passa muita segurança e serenidade. É uma sensação muito boa, típica de um aluno perante um mestre a quem muito confia e tem estima. Agradeci a presença, na verdade até a solicitei antes do trabalho. Minha posição, a posição da vela e posição deste amparador formavam um triângulo pitagórico, o que ironicamente, ou não, era o que estudava no período da tarde deste domeingo: o pensamento filosófico de Pitágoras. Questionei-o sobre nosso posicionamento e mentalmente respondeu não ser ao acaso, pois Pitágoras possui forte influência em nossa formação e que futuramente saberei mais a respeito. Por um momento me ocorreu de desistir a saída lúcida do corpo e trabalhar a telecinese, modificando a posição da vela ou das chamas à distância. Fui dissuadido do intento, sendo alertado que seria desperdício de energia sem uma função específica para tal. Em um outro experimento com este objetivo, isto poderia ser tentado, mas que eu poderia fazê-lo se quisesse. Tentei alterar a chama e creio ter feito em algum momento. Após certo tempo retornei ao objetivo incial: continuei o trabalho original quando senti sua força mental auxiliando no processo ampliando minha concentração e me falando que as condições para deslocamento estavam boas e que eu deveria relaxar.
Continuei um pouco mais, mas em seguida dei fim ao experimento pois já estava muito satisfeito com o que ocorrera até então. Queria registrar os diálogos mentais e sensações desta vivência o quanto antes. A saída lúcida do corpo não ocorreu mas considero o experimento bem satisfatório. Uma sensação de muita paz me acompanha até este momento em que estou registrando os resultados. Fui ao quarto e vi que se passara apenas 30 minutos mas minha impressão era que o trabalho havia demorado muito mais.

Um amigo médium - "D" - lendo o relato anterior me respondeu que: 1. O tambor havia tocado sim 2. Haviam conciexes presentes no meu quarto e 3. Meu guia oriental seria personagem chave nesse processo. Suas respostas vão de encontro ao que já intuía.
Devo confessar que registrar na internet o que vivencio no curso e nas práticas em domicílio, mesmo como anônimo, é algo feito as vezes com uma sensação de desconforto, pois estou começando a achar a natureza dessas experiências algo muito íntimo. Por outro lado, espero que seja útil a quem lê, pois a mim certamente o é.

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