quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Aula 2 - Experiência com o Estado Vibracional

Participo desse Blog como convidado do Projetor de Copa, meu colega de classe no IIPC, pessoa a quem tenho grande simpatia e respeito. Breve histórico sobre minha pessoa: Sexo masculino, 34 anos. Venho da linha de estudos da doutrina espírita, que frequento e estudo desde os 13 anos. Posteriormente, aos 24 anos, fui para um templo Budista onde aprendi bastante com um monge chinês da linha Theravada. Algumas outras linhas de pensamento também participam, em menor grau, na minha formação.
Minha impressão quanto ao escopo teórico da Projeciologia e Conscienciologia é a melhor possível. Inicialmente vi a desconstrução de muitos conceitos que acreditava, mas posteriormente os vi sendo reconstruídos e colocados em um lugar nobre dentro de minha consciência. O relato a seguir "tenta" explicar o que se passou:
Todos concentrados a professora deu o comando para o início do EV. A técnica foi sendo conduzida com certa dificuldade por mim, pois pensamentos "das tarefas" lá de fora insistiam em me sabotar. Recuperei a concentração usando a vontade, e comecei a sentir a mobilização de energias no alto de minha cabeça. Assim que percebi a formação da massa energética, fiz o procedimento de descida da energia pelo meu corpo, escaneando orgãos e chacras. A sensação mais forte deu-se a partir do 5 movimento de descida, na qual eu sentia realmente o escaneamento como uma leve sensação de aquecimento por onde a massa energética passa. Uma concentração profunda começou a se estabelecer e comecei a intensificar o movimento do circuito fechado: subida, descida e subida da massa energética. Tive a sensação de que meu corpo começou a saculejar, mas um saculejar que me deixava um pouco tonto e inseguro. Seria o início do deslocamento?
Aquela sensação quase chegava a me incomodar, quando reduzi o movimento do circuito fechado e novamente entrei em uma sensação de imersão em algum lugar, no vazio...não sei explicar. De repente me veio uma pressão MUITO FORTE na região do frontochacra (chacra frontal ou terceiro olho), quando me ocorreu a experiência de ter acesso a vasto conhecimento sistêmico. Tentarei explicar: naquele momento eu vi/senti/entendi, ou algo próximo disso, como se dá a manipulação de energia por parte da cura prânica e do reiki. Não que eu tenha entendido completamemente estas técnicas, mas senti sua nobreza e principalmente a nobreza dos trabalhadores que se importam com o outro e se engajam em QUALQUER trabalho de assistência ao próximo. A utilização de técnicas mais primitivas (taxonomia da projeciologia) ou mais autônomas e centradas na "consciência" (fase científica e laboratorial), a intenção do uso denuncia muito de seu valor. Acabada a técnica, a professora pediu os relatos. Meu estado "alterado" era visível. Narrei o que se passou.
REFLEXÃO: Eu, como neófito no campo da projeciologia me encantava com a racionalidade desta área, mas me preocupava com o caráter digamos moral-assistencial. Havia algum? Ou não?
Há muito. Eles chamam de cosmoética. Uma ética além da ética humana. Ela perpassa pelo campo extrafísico e adentra o intrafísico. Em casa, estudando, me deparei com as tertúlias de Waldo Vieira, disponíveis no youtube. Na primeira vista achei-o arrogante, dono da verdade, mas depois vi que por trás das aparências existe uma pessoa com muita caridade feita na vida, muito mais leitura que eu e com um conselho que aplacou minha "ira" cristã: Faça o máximo de bem que você puder em vida.
Essa primeira impressão não foi boa, pois minha emoção - ego ferido pela "frieza" de suas críticas ao espiritismo como "seita cristã" - nublava minha racionalidade. A projeciologia tem uma abordagem interessante: emoções são danosas. Analisando estas palavras sem estudar em profundidade o que eles querem dizer, pode-se parecer que então nosso destino é sermos frios e extremamente racionais e inteligentes, tais como muitos seres extraterrestres são reproduzidos em filmes de ficção científica. Não é por aí.
O sentimento é valorizado, a racionalidade cultivada. Creio que daí se deriva o conceito de "Amparadores Serenos" que a literatura da Projeciologia tanto aborda. Guias, consciências que já conquistaram outro patamar evolutivo na qual sua consciência não sofre mas os choques das emoções patológicas a que estamos constantemente (eu estou...) lutando contra. Talvez a humildade derive daí, não de uma emoção teatral, mas sim de uma simples constatação racional e serena de que estamos caminhando...uns mais a frente e outros mais a trás. Percebo que o Waldo Vieira fala sobre sua visão de mundo despreocupadamente e muito assertivamente. Talvez isso soe arrogante para o ego ferido. Mas...Jesus foi considerado arrogante em seu julgamento no templo pelos juízes. Que lição eu tiro disso? Quem é arrogante? Quem é humilde? Quem está certo? Quem está errado?
Acho que primeiro tenho que responder "quem eu sou" antes de achar respostas para questões ontológicas. Dessa forma a projeciologia se encaixa em minha vida: "Eu" sou o meu objeto de estudo. "Eu" sou o meu pesquisador. A projeção consciente é meu instrumento de pesquisa e toda a riqueza de informações oriundas dessa experiência são meus resultados e minhas reflexões minhas conclusões.
Talvez a projeciologia tendo a consciência como objeto de estudo e a autopesquisa como método nos faça viajar em busca de nós mesmos. E na medida que nos conhecemos e nos aprofundamos em nós mesmos (autoconhecimento), de repente poderemos nos encontrar mais próximos uns dos outros.
Só estou no começo...preparar para decolar...

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